Os posts estão um "pouquinho" atrasados, ou seja, hoje vamos falar das apresentações dos dias 16 e 17/março, na cidade de Lages.
Foram duas na cidade, em locais diferentes. A primeira foi na Pousada Rural do SESC, um local lindo que fica a 17 km do centro da cidade. O público veio, em grande parte, da cidade de Otacílio Costa (40min) através da Fundação Cultural da cidade. Inclusive, contamos com a presença da Presidente da Fundação e várias professoras do município.
A foto acima é do cenário montado na Pousada que acabou contando com uma grande proximidade da platéia. Foi uma daquelas apresentações em que era possível ver os olhos do público. Abaixo temos a turma de mulheres que ficou para o bate-papo... aliás, a platéia do espetáculo era quase toda feminina.
No segundo dia tivemos a apresentação no Teatro do SESC. O espaço como podem ver na foto abaixo era bem menor do que estamos acostumamos a apresentar. Mas, quando estamos num projeto de circulação, a palavra "adaptação" passa a ser muito frequente no seu dia-a-dia.
Mas, ao contrário de Joaçaba, onde tivemos uma platéia com estudantes do ensino médio que participaram de forma exemplar durante a apresentação, o mesmo não aconteceu com os adolescentes que assistiram ao espetáculo em Lages.
Nesse caso, parece que não houve nenhum tipo de preparação / diálogo com o público que, obviamente, não estava acostumado com a 'ida ao teatro'. Essa experiência só nos reafirmou a crença de que para "formar platéias" não basta oferecer espetáculos ao público. É necessário o empenho também dos professores e responsáveis por esta participação em esclarecer certas questões, principalmente a diferença entre as linguagens do cinema e da TV (que nosso público está tão acostumado) com o Teatro: uma arte que acontece "diante" do público.
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